Ácido tranexâmico : Mais uma arma na luta contra o melasma
Melasma (também conhecido como cloasma ou máscara gravídica) se caracteriza pelo surgimento de manchas acastanhadas na face, que aparecem principalmente nas bochechas, lábios, nariz e testa.
Pode ocorrer em até 33% das mulheres e em até 80% das mulheres grávidas. Por causa dessa grande incidência, muito se tem estudado sobre as opções de tratamento para o melasma, especialmente pelo possível impacto psicológico negativo causado pela dificuldade no tratamento, pois a doença frequentemente retorna.
A causa do melasma ainda não é bem conhecida, porém já se sabe alguns fatores que o provocam, como a predisposição genética, a exposição intensa ao sol e contraceptivos orais. Mais recentemente foi estabelecida a relação entre a vascularização e a melanogênese (formação de melanina).
Novas opções de tratamento vêm surgindo constantemente. O mais recente e promissor deles ácido tranexâmico, medicação que bloqueia a conversão de plasminogênio em plasmina, substância que indiretamente leva a formação de melanina. Estudos recentes em cobaias revelaram que o uso tópico do ácido tranexâmico previne a pigmentação induzida por raios ultravioleta e que seu uso intradérmico intralesional produz um clareamento rápido das manchas.
O tratamento com ácido tranexâmico é realizado em sessões semanais com pequenas injecões de ácido no local da mancha. É um procedimento simples que não oferece riscos ou alterações de pigmentação da pele, principalmente nas peles mais escuras, além de não apresentar efeitos colaterais. Nos estudos realizados pela dermatologista Drª Denise Steiner, (presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia) houve uma melhora de 63,7% dos pacientes, o que aponta o ácido tranexâmico como mais uma boa opção para o tratamento do melasma.
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