Estrias
A maioria das pessoas que procura o dermatologista acaba por queixar-se de estrias, sobretudo as mulheres nas quais são mais frequentes, mas também, os homens. Elas são cicatrizes discretas decorrentes do estiramento da pele. Apesar das causas não serem totalmente esclarecidas, percebe-se que costumam surgir nos momentos de alterações hormonais como a adolescência e gravidez. Estão associadas também a outras situações como obesidade, uso de corticoide sistêmico ou tópico por tempo prolongado e o ganho rápido de massa muscular.
As estrias recentes são avermelhadas ou arroxeadas e apresentam inflamação e destruição das fibras elásticas no local. Pode haver a ocorrência de coceira antes do seu aparecimento devido à inflamação. A medida que o processo inflamatório vai cedendo, as estrias vão tornando-se brancas, nacaradas. Podem ser deprimidas ou elevadas em relação a pele, sendo chamadas de atróficas e hipertróficas respectivamente. Costumam atingir os quadris, as coxas, as mamas femininas e a região lombar na adolescência; já na gestação tem preferencia pelo abdome (próximo ao umbigo) e pelos os flancos, mas também podem atingir as coxas, bumbum e mamas.
Tratar estrias não é simples, um vez que a expectativa é a cura e ainda não a métodos capazes de resolvê-la. Mas, consegue-se uma melhora significativa, através do estímulo a produção de colágeno e a reorganização das fibras elásticas.
O tratamento inicia-se com o uso de tretinoína em creme que melhora a qualidade da pele local, reduzindo a diferença entre a área normal e a região afetada, devendo ser usada por tempo prolongado associado a hidratantes.
Dispomos de diversos tipos de peelings que devem ser feitos maneira seriada, com intervalos semanais ou quinzenais, fazendo-se geralmente 5 a 10 sessões. É aplicado um ácido a exemplo do ácido retinóico e da solução de Jessner, que provoca uma esfoliação da pele, melhorando a sua qualidade.
A microdermoabrasão pode ser associada aos peelings químicos a fim de aumentar a potência de ambos de efeito sinérgico.
A transcisão é feita com uma agulha especial, sob anestesia local e provoca a formação de um hematoma cujo processo de cicatrização determinará a produção de mais fibras colágenas e elásticas que serão mais regulares e melhor organizadas, tornando a estria, mais fina e menos deprimida. Dessa forma o local ficará arroxeado por alguns dias, sendo necessário evitar a exposição ao sol durante esse período.
O laser fracionado melhorou muito o resultado do tratamento para estrias, assim como das cicatrizes de acne e do foto envelhecimento cutâneo. Ele deixa pequenas áreas de pele integra, permeando a área tratada; o que agiliza o processo de cicatrização sem comprometer o seu resultado. Tem excelentes respostas, principalmente naquelas que são deprimidas, atróficas quando se trata de estrias. Há formação de vermelhidão, edema e umas crostículas que desaparecem em poucos dias, dando lugar a um tom rosado que cede logo.
Esses tratamentos são seguros quando aplicados por mãos competentes, por isso procure o Dermatologista. Ele será a melhor pessoa para indicar, executar e acompanhar o seu tratamento.
Artigo produzido por Dra. Rivana Almeida Braga Bosch.
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