Melasma

 

Melasma

 

O Melasma é uma alteração adquirida da pigmentação na qual aparece manchas acastanhadas, sobretudo no rosto, conhecidas como manchas da gravidez ou também como pano preto. Tem preferência por mulheres, principalmente hispânicas e asiáticas, porém 10% dos homens também são afetados.


Além do rosto, as manchas também afetam áreas expostas como braços e colo e são mal delimitadas e extensas. Seu diagnóstico é clínico, podendo ainda se lançar mão dampada de Wood, uma ferramenta de exame, que ao emitir luz ultravioleta sobre a pele, realça o melasma epidérmico mais superficial.


A sua causa ainda é desconhecida, mas tem a participação de fatores genéticos, raciais, hormonais e ambientais. Elas costumam aparecer na gravidez, associadas às mudanças hormonais gestacionais, podendo desaparecer no pós-parto. Também é favorecida pelo uso do anticoncepcional. As manchas escurecem com a exposição solar, respondendo mais intensamente a radiação ultravioleta. O seu tratamento deve ser planejado e mantido continuamente, a fim de obter resultado satisfatório. O plano terapêutico deve ter como alvo proteger a área afetada contra a radiação solar, inibir a atividade dos melanócitos e a síntese de melanina e destruir os grânulos de melanina.

É importante que o protetor solar seja usado diariamente e repetido ao longo do dia. Ele deve ter FPS(Fator de proteção) alto, com filtros físicos e químicos contra UVA e UVB e preferencialmente com base, pois proporciona uma barreira mecânica para a luz visível. Também são indicados os chamados "fotoprotetores sistêmicos", que são associações de vitaminas, betacaroteno e polypodium leucotomos, uma planta da América Central, indicada como auxiliar para este tratamento. Além do uso do filtro solar, faz-se necessário também a suspensão do uso de drogas fotossensibilizantes como tetraciclinas e do anticoncepcional oral para ocorrer a inibição da atividade dos melanócitos.

Os clareadores promovem a inibição da síntese de melanina e assim o clareamento das manchas. São várias substâncias utilizadas para este fim tais como: o arbutin, o ácido kójico, ácido fítico e a hidroquinona, o clareador mais potente do grupo, devendo principalmente este ultimo ser usado sob orientação do dermatologista, pois pode apresentar efeitos indesejados, dentre os quais vale salientar a ocronose exógena - manchas escuras que não podem ser removidas e irritação cutânea que ocorre habitualmente e pode provocar o escurecimento das manchas.

Os "peelings" provocam a esfoliação da pele, por isso removem a melanina, clareando-a. Utilizamos "peelings" químicos superficiais, por serem efetivos e mais seguros, estando incluídos nesta categoria os de ácido retinóico, solução de Jessner, ácido salicílico, dentre outros. Eles determinam a descamação da pele de 3 a 5 dias e são feitos em séries de 3 a 4 sessões para um melhor resultado.

O laser pode melhorar as manchas de melasma, mas habitualmente ocorre recidiva das lesões e às vezes escurecimento de manchas que estavam clarinhas. Dessa forma, prefere-se a aplicação de “peelings” para tratamento do melasma. Porém, ele podem associar-se a formação de vasos sanguineos  bem fininhos, chamados de teleangectasias,
que sombreiam ainda mais as manchas. As teleangectasias são removidas então com o laser, usando uma energia baixa, clareando por fim estas manchas. Recentemente foi lançado o laser Spectra Laser Toning que promete tratar o melasma e evitar as recidivas. Com pouco tempo de uso, estamos observando com cautela se cumpre realmente as suas promessas.
 

*Artigo produzido por Dra. Rivana Almeida Braga Bosch

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